Entre velharias
corredores vendidos
cheiros usados
corpos suados
Todas as formas
sem o padrão
das prateleiras,
das lojas
Sozinho meu olhar percorre,
inquieto, tanto lixo
Tanta pretensão
de querer sempre o novo
O cheiro lambuzado
do acre das axilas
da velharia
da pele sebosa sem banho
Jogo Fora
Sozinho entre tanto
As velharias
que não se encontra
em parte alguma
Sem bengalas
percorre galerias
sente a beira da morte
O velho sou eu
Verso Órfão
domingo, 22 de dezembro de 2013
sábado, 9 de novembro de 2013
Sem pai nem mãe
Preencher vaziomente
é o digno prazer de ser
somente
Uma língua seca
fria e aspera de amor
O som dos vizinhos
acompanham o turno
o vacilo
a falta
O silêncio entrecortado
por um copo
a falta da rima
denuncia
a solidão.
é o digno prazer de ser
somente
Uma língua seca
fria e aspera de amor
O som dos vizinhos
acompanham o turno
o vacilo
a falta
O silêncio entrecortado
por um copo
a falta da rima
denuncia
a solidão.
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